Assim que chegámos ao Aeroporto tínhamos um guia muito simpático à nossa espera. O carro, um toyota relativamente novo ( o que ali não é normal, pois os carros datam quase todos da década de 70). Malas dentro do porta bagagens e lá vamos nós.
Ora, 4 portugas maravilhados por estar num país estranho, de noite, enfiados no carro.
Quando damos por isso descobrimos que não há luzes na autoestrada, não como cá. E mais: os senhores não acendem as luzes dos carros. E andam sempre a buzinar, constantemente a buzinar, por tudo e nada. E andam em contra mão como se fosse natural.
Nisto, vemos uma pessoa a atravessar (sim, na autoestrada) à nossa frente. A carrinha da frente, que devia ser do tempo dos faraós ainda, trava, buzinando, claro.
E cai da carrinha o quê? Um pedregulho enorme!
E vai na direcção de quê? Do nosso carro!
E que fazem os portugas? Gritam!
E que faz o motorista? Ri-se e desvia-se por milímetros.
Foi esta a apresentação que tive logo nos primeiros minutos nesta cidade. Mais episódios contarei aqui.